Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

ADEUS, Armando Peraza (30/maio/1924 – 14/abril/ 2014)

17 abril 2014











 O famoso percussionista cubano Armando Peraza morreu aos 89 anos. Peraza tornou-se famoso em todo o mundo durante duas décadas atuando em grupos de Carlos Santana. Antes tocou com gigantes como Dizzy Gillespie, Charlie Parker, Cal Tjader, Judy Garland, Stan Kenton, Dave Brubeck, Charles Mingus, Dexter Gordon e outros. Este músico começou sua juventude como um atleta em Cuba, já interessado em percussão. Ele viajou para Nova York em 1949, onde logo emergiu como percussionista de congas e bongos. Aos 48 anos, ele se juntou ao grupo de Carlos Santana em turnês e concertos por duas décadas, aparecendo em 24 álbuns. Depois de deixar o grupo, ele voltou a se juntar a Santana para alguns festivais esporádicos, incluindo o de Montreux. Armando Peraza de técnica extraordinária e poder expressivo como um “baterista de mão” se tornou uma característica de performances de jazz afro-latino. Ele percorreu o mundo com George Shearing, mas foi na América do Norte, onde ele experimentou o racismo persistente e institucionalizado. Um exemplo disso foi um incidente em Miami durante turnê com George Shearing e Peggy Lee em 1959, Peraza e os outros membros negros da banda não foram autorizados a ficar no mesmo hotel que os músicos brancos. Shearing e Lee resolveram a situação, ameaçando retirarem-se do show a menos que Peraza e os outros fossem "permitidos" ficar em seu hotel. Shearing foi um dos primeiros grupos de jazz racialmente integrado como o de Benny Goodman. Com George Shearing, Peraza teve a distinta possibilidade de tocar com as orquestras sinfônicas clássicas de Boston, Filadélfia, Nova York e Oklahoma City. Ele também participou enquanto com Shearing (pianista inglês) em apresentações para a rainha Elizabeth II do Reino Unido. 
Pode-se ouvir Peraza em: GRANNY'S SAMBA (Gary McFarland) New York, 25/junho/1968 com a banda: Garnett Brown (tb), Johnny Pacheco (fl), Sadao Watanabe (fl, sa), Sol Schlinger (sbar), Michael Abene (el-pi), Chick Corea (pi), Chuck Rainey (el-bx), Bobby Rodriguez (bx), Donald McDonald (bat) e Armando Peraza (cga,bgo) e Gary McFarland (arr).
Uma notável demonstração de suas habilidades na conga em:  PERCUSSION  SOLO - com a banda de Carlos Santamaria.
Live, Montreux Jazz Festival, Montreux, Suiça, 14/julho/1988 




PARA BAIXAR O ÁUDIO: http://www.divshare.com/download/25431197-9c9

2 comentários:

apostolojazz disse...

Estimado MÁRIO JORGE:
Perda lamentável, ainda que nos tenha deixado belo legado.
Excelente a faixa postada, com uma demonstração da técnica e da classe de PERAZA.

Nelson disse...

Uma boa idéia Mário, visto que só lembrava do Armando Peraza na orquestra de Perez Prado.

Abç.
"Nels"