Aqui você vai encontrar as novidades sobre o panorama nacional e internacional do Jazz e da Bossa Nova, além de recomendações e críticas sobre o que anda acontecendo, escritas por um time de aficionados por esses estilos musicais. E você também ouve um notável programa de música de jazz e blues através dos PODCASTS.
Apreciando ou discordando, deixem-nos seus comentários.
NOSSO PATRONO: DICK FARNEY (Farnésio Dutra da Silva)
..: ESTE BLOG FOI CRIADO EM 10 DE MAIO DE 2002 :..
Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).
O ALMOÇÃO
30 abril 2011
Enfim, ficamos em mesa redonda, mais próximos um dos outros e o assunto Jazz rolou solto e por incrível que pareça, sem discussões. (O Bene-x não foi).
Foi entronizado o amigo Nelson Reis, enquanto Sazz apreceu para dizer que não vinha. Nelson fez questão de me presentear com um livro que encontroiu em um sebo. Trata-se do "Knaurs Jazz Lexikon" (alemão) que tem como curiosidade a dedicatória na primeira página nos seguintes termos: "Para o amigo Paulo Brandão, com o abraço do Sylvio Tullio Cardoso. New York, 1957".
Agora, se o Brandão fala alemão ficamos sem saber.
llulla
UM NOVO LOCAL PARA A MUSICA INSTRUMENTAL DE QUALIDADE
O local, Brasserie Rosario é agradavel, os musicos de primeira (Kiko Continentino aos teclados, Luiz Alves no baixo acustico, e Clauton Salles na bateria e trompete), o astral interessante, a comida acompanha a musica de qualidade proporcionada pelo SambaJazzTrio, que soltou um Bluesette especial.
Numa das mesas, a presenca de Mauricio Einhorn. Ele sabe das coisas.
Obs: BRASSERIE ROSÁRIO (espaço jazz) - R. do Rosário, 34 - Centro, RJ (praça XV, perto do Arco do Teles, atrás do CCBB);
quanto: ENTRADA FRANCA - sem couvert artístico
Acompanhem a programação. Uma happy-hour para fechar a semana em grande estilo.
Beto Kessel
HOMENAGEM
28 abril 2011
Quem o conheceu e o teve como amigo sabe o quanto aproveitou desse relacionamento. Sylvio Tullio Cardoso foi o nome maior da nossa crítica musical através da coluna “O Globo nos Discos Populares”, que assinou durante muitos anos. Tinha um vasto conhecimento do Jazz, o qual transmitia com grande interesse aos que lhes consultavam. Fui seu amigo desde os tempos das “Lojas Murray” até o seu desaparecimento ocorrido em 27 de abril de 1967, quando nossa imprensa cultural ficou mais pobre.
E creiam, até hoje não teve um substituto à altura. E são passados 44 anos de seu desaparecimento. Mas, até hoje, quando estamos reunidos e falamos e discutimos Jazz, o seu nome vem sempre a tona e é reverenciado.
A ele a nossa saudade.
AGRADECIMENTO
27 abril 2011
Nada como pedir ajuda a quem sabe...
GUITARRA E OS GUITARRISTAS - 02
- 05 (cinco) décadas de guitarra dedicada ao JAZZ (e ainda assim incursionando vez ou outra pelos mais diversos gêneros, como para o musical “Hair”, no “rock” com “One Mint Julep” e em “Yesterday” de Lennon/McCartney’ número este executado com músicos ingleses no Festival de Jazz de Montreux de 1973);
- acompanhante e solista tecnicamente superior e bem dotado, com excepcionais e personalíssimas características; como solista é um improvisador melódico inventivo, rigoroso, elegante e com claro sentimento do “blues”, enquanto que como acompanhante é soberbo pelo domínio dos acordes;
- titular ou “sideman” que alinhou ao lado de todos os músicos expoentes do JAZZ;
- discípulo direto do “modelo Charlie Christian” quanto às concepções musicais deste, que elevou a novos patamares de excelência;
- fraseado fluido com impecável articulação dentro da estética “bebop”, da qual herdou sólido domínio harmônico.
- “Tenderly”, 1952, com Oscar Peterson;
- “Lullaby Of Birdland”, 1953;
- “Barney’s Blues”, 1954;
- “Jordu”, 1957;
- “Carmen”, 1958;
- “Autumn Leaves”, 1958;
- “Minor Mistery”, 1959;
- “I Remember Django”, 1969, com Stéphane Grappelli;
- “Friends”, 1973;
e dezenas de outros.
NOVIDADES À VISTA?
26 abril 2011
Só uma pergunta: mudou a lei, mudaram os administradores dessas empresas (por outros mais peitudos) ou descobriu-se um jeitinho bem brasileiro para dar a volta nos impedimentos antes existentes? Qualquer das respostas acima é ótima para nosso sempre permanente desejo de encontrar empresa disposta a apostar no jazz bem produzido, de bom nível, tanto artístico quanto técnico, que nos propomos a voltar a fazer no Rio de Janeiro.
Quem souber mais, por favor comente.
ALMOÇÃO
RIO DAS OSTRAS JAZZ E BLUES
25 abril 2011
9ª edição do festival traz mais de 10 atrações nacionais e internacionais em shows gratuitos.
O Rio das Ostras Jazz & Blues Festival chega a sua nona edição com um elenco de primeira.
O festival acontece de 22 a 26 de junho, feriado de Corpus Christi, em Rio das Ostras, balneário a 170 km do Rio de Janeiro. Os shows são gratuitos e distribuídos em quatro palcos: Praça de São Pedro (11h15min), Lagoa de Iriry (14h15min), Praia da Tartaruga (17h15min) e na Cidade do Jazz e do Blues, em Costazul (20h). O espaço da Praça São Pedro é dedicado a revelações e novos talentos do cenário do blues e do jazz nacional, dando oportunidades a mais e novos artistas do crescente cenário musical brasileiro.
Eleito pela mídia especializada nacional como o maior festival do gênero da América Latina e indicado pela revista americana Downbeat como um dos 10 maiores do mundo no gênero, em 2010, o Rio das Ostras Jazz & Blues entrou oficialmente no calendário de eventos do Estado do Rio de Janeiro.
A nona edição do Rio das Ostras Jazz & Blues Festival traz um saudável ecletismo de estilos e de gerações: Yellowjackets, Nicholas Payton, Medeski, Martin & Wood com a genialidade do saxofonista Bill Evans, Tommy Castro, Jane Monheit, Bryan Lee, José James, Saskia Laroo Band e um dos maiores talentos da nova geração de músicos cubanos, o pianista Roberto Fonseca.
As atrações nacionais retratam a diversidade e a qualidade da nossa música: Comemorando 30 anos de carreira, Azymuth acompanhado do saxofonista Léo Gandelman, o guitarrista Ricardo Silveira e Nuno Mindelis, um dos melhores bluesman do Brasil. A Orquestra Kuarup, com regência do maestro Nando Carneiro, abre a nona edição do Rio das Ostras Jazz & Blues.
O festival traz ainda a Orleans Street Jazz Band. Esta banda percorre os principais pontos da cidade executando standards do jazz de New Orleans.
O SUMIÇO DE ANTONIO CARLOS MIGUEL
Após a leitura, ontem, da página 2 do dito caderno, e tendo procurado em vão por sua assinatura numa das inúmeras micromatérias - tão profusas quanto insignificantes -, decidi fazer uma busca no oráculo do Google. E foi no blog Laboratório POP que encontrei a notícia, de que A.C.M. tinha sido demitido do jornal no início de março passado e que seu blog, hospedado na nuvem das Organizações Globo, também havia sido despejado.
A tristeza foi grande.
É triste ver a velocidade com que as cabeças pensantes vem sendo, uma a uma, descartadas em prol dos comentários de 3 linhas, das notinhas de rodapé, das firulas encomendadas, dos ôba-ôbas entre panelinhas. Que interessam-se apenas pela promoção do grupelho da semana, do DJ da hora, da cantorinha récem-nascida ou do pagode cervejeiro frequentado pelos jogadores de futebol em evidência no momento.
Não há mais, ali, nenhum artigo que propicie aos leitores conhecimento, luz, descoberta. Ou uma resenha que os instigue a aumentar ou sedimentar sua cultura. Principalmente se versarem sobre Jazz, matéria reservada a "pedantes", "chatos" ou representantes da mais intragável "elite".
A decapitação dessas cabeças, iniciada pela dispensa do J.D. Raffaelli (Mestre Raf) do mesmo caderno pelo editor da época - um também eliminado mas que ainda dá uns chutes por lá - sob a alegação de que detestava jazz, só faz aumentar a desertificação cultural da imprensa de melhor nível (os ditos jornalões). Estes, na busca por novo público prefere expulsar o antigo, deixando de oferecer matérias de qualidade por gente que entende sobre o que escreve. Exceção ao imortal Luiz Paulo Horta, que versa com absoluta grandeza sobre música clássica. No entanto, em espaço cada vez mais exíguo.
Sinal dos tempos, talvez? Afinal, quantos se interessam, dentro do ascendente público "consumidor", pelas coisas clássicas, pelo pensamento puro, por essas coisas chatas que obrigam o leitor a pensar?
Mesmo assim, atitudes como a eliminação de um crítico sem um substituto à altura (mesmo que a causa eventualmente tenha sido justa, diga-se) precisam ser repudiadas todos os dias, por todos nós, se ainda quisermos tirar algum prazer das páginas lidas ao lado daquela fumegante xícara de café matinal.
Aguardamos, com ansiedade, as novidades sobre o paradeiro profissional do Antonio Carlos Miguel, cujas palavras sempre trouxeram informações para quem quer avançar no conhecimento. Esperamos que essa sua "liberdade" permita-lhe ser alçado a um veículo de disseminação cultural compatível com seu talento.
Coisa que o Segundo caderno do O GLOBO há muito tempo deixou de ser, para transformar-se em mero "Playbill" caboclo.
O SAZZ ESTÁ MAIS VELHO HOJE!
Apertado de tempo, deixo este curto registro para que todos possam se manifestar.
Amigo, Saúde e Paz como nosso desejo pelas 59 velas apagadas hoje. Abrações!
E, no seu próprio estilo, fui!
COLUNA DO LOC
por Luiz Orlando Carneiro
A gravadora Impulse! (o ponto de exclamação é parte da logomarca) nasceu há 50 anos, com a proposta de documentar a “new wave (nova onda) do jazz”. E cumpriu a missão de maneira notável, a começar pelo núcleo da obra revolucionária de John Coltrane – de Africa/Brass a Interstellar space, passando pelas sessões ao vivo do Village Vanguard e pela inefável suíte A love supreme.
E também ao registrar obras-primas de Charles Mingus (The black saint and the sinner lady, Mingus Mingus Mingus), de Archie Shepp (Fire music,Mama too tight) e de Albert Ayler (Live in Greenwich Village). Mas a etiqueta fundada por Creed Taylor como um ramo da ABC-Paramount (hoje parte do Grupo Verve) não se destacou, apenas, por ser A casa que Coltrane construiu (tradução do título do livro de Ashley Kahn sobre a Impulse, de 2006) e repositório de marcos do jazz de vanguarda. Seu catálogo é um tesouro de joias de artistas tão diferentes como Gil Evans, Ray Charles, Jay Jay Johnson, Oliver Nelson e Sonny Rollins. Por tudo isso, a Verve está lançando uma edição de luxo intitulada First Impulse: The Creed Taylor collection/ 50th. Anniversary. São quatro CDs que contêm os seis primeiros discos gravados pelo selo cor de laranja, entre os dois últimos meses de 1960 e junho de 1961: The great Kai e JJ; The incredible Kai Winding trombones; Ray Charles: Genius + soul=jazz; Gil Evans Orchestra: Out of the cool;Oliver Nelson: The blues and the abstract truth; Africa/Brass, do quarteto de John Coltrane e orquestra conduzida por Eric Dolphy.
Os dois primeiros álbuns são registros dos grandes trombonistas J.J. Johnson e Kai Winding no auge de suas carreiras, mas não são obrigatórios numa antologia tipo os 100 melhores discos de jazz de todos os tempos. Os de Ray Charles, Evans, Nelson e Coltrane-Dolphy entram, sem dúvida, nessa lista.
Meio século depois, vale a pena reapreciar o disco mais jazzístico de Ray Charles (piano, órgão e vocal em apenas três faixas), liderando a admirável big band de Count Basie (a do Segundo Testamento), em arranjos de Quincy Jones e Ralph Burns. E o que dizer de Stolen moments, Butch and Butch e das outras quatro peças do saxofonista- compositor Oliver Nelson (1932-75) por ele interpretadas em The blues and the abstract truth, ao lado de Eric Dolphy, Bill Evans, Freddie Hubbard, Paul Chambers e Roy Haynes? Pura beleza, “a joy forever”, como diria Keats. A mesma beleza que emana da escrita impressionista-pantonal de Gil Evans para a sua orquestra, nas cinco partes de Out of the cool, com realce para o lírico trompete de Johnny Coles (1926-97) em La nevada e Stratusphunk – esta uma composição bluesy de George Russell. Finalmente, Africa/Brass – álbum que inclui Africa (16m25), Blues minor (7m20) e Greensle - eves (9m55). O quarteto de Coltrane (saxes tenor e soprano), com McCoy Tyner (piano), Elvin Jones (bateria) e Reggie Workman (baixo) – reforçado pelo baixo de Art Davis nas duas primeiras peças – atua em meio à espessa e misteriosa sonoridade produzida pelos metais (nada menos de quatro trompas) e um pouco das palhetas do orquestrador Eric Dolphy.
Na edição dos 50 anos da Impulse, há ainda três faixas inéditas gravadas nessas sessões de maio/junho de 1961.
JAM 2011
18 abril 2011
Em abril de 2011 é celebrado o 10º aniversário do Jazz Appreciation Month (JAM), do Smithsonian Institution's National Museum of American History.
Esta celebração anual presta um tributo ao jazz como história e uma forma de vivenciar a arte, encorajando educadores, sociedades jazzisticas, músicos e o público em geral, a tomar parte nos vários eventos no Smithsonian e em diversas capitais e cidades americanas.
No poster do JAM deste ano a homenageada é Mary Lou Williams.
MORREU MARCOS SZPILMAN
Faleceu em 15 de abril o médico e saxofonista Marcos Szpilman, lider da Rio Jazz Orchestra.
Notícias na imprensa, obituário ou coisa parecida até agora nada. Lamentável.
PIANISTA DA MARTINICA TOCA NO MUNICIPAL
15 abril 2011
O anúncio estava em “O Globo” e informava sobre a única apresentação do trio do pianista Mario Canonge no Teatro Municipal em 8 de abril.. Esclarecimentos sobre o personagem, nenhum. De há muito não existe mais as informações sobre os artistas que se apresentam no Rio e só pela Internet captamos alguma coisa. O trio de Canonge é completado pelo contrabaixista Felipe Cabrera e pelo baterista Lukmil Perez. Toca a música regional e lhes empresta um sotaque de Jazz. (segundo a Internet)
UM ERRINHO “DIFERENTE“
Impossível acreditar que o autor desconhecesse a atriz Tallulah Bankhead, famosa atriz de teatro, que cometia excentricidades dentro e fora do palco.
MAIS UM FESTIVAL DE JAZZ EM RIO DAS OSTRAS
WOODY ALLEN INAUGURA CENTRO NIEMEYER EM AVILÉS
A obra de nosso maior arquiteto tem muita importância na cultura da cidade e foi justamente o Jazz que a inaugurou, no lugar da música espanhola, do Flamenco, de Granados, de Manuel De Falla e outros importantes vultos da cultura ibérica. O pianista da banda é Conal Fowkes, que aqui esteve integrando o “New York Jazz Trio”, nos áureos tempos do “Mistura Fina”, em um dos concertos CJUB/Chivas, e o banjoísta é Eddy Davis, líder daquele mesmo trio.
GOOD NEWS: EM BREVE, MAIS UM MESTRE
13 abril 2011
FESTIVAL INTERNACIONAL DE JAZZ DE DETROIT - 2011
12 abril 2011
Quem se habilita?